Antigamente quem dançava o folguedo?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ciro Fernandes Mylla Cheng n°23

Ciro Fernandes,parabaiano,de 1942.Ilustrou os livros O menino que virou escritor e Romances de cordel.Onde nasceu,foi menino de engenho,foi bangue de dar cana,rapadura e melado.

Com seu tio,aprendeu a pintar.Mais tarde começou a pintar preços em cartazes de lojas no Rio.O mestre José,ensinou-lhe os segredos da xilogravura,que no Nordeste,é feita em casa de cajá.Depois,escreveu poemas,que ilustrou,resultando o livro A rua.

Uma de suas ilustrações:

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Patativa do Assaré-Luísa 7E nº20

Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana,  no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho. Foi casado com D. Belinha, e teve nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956,  Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel.
Patativa do Assaré era o poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma ideia : dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava.
   Cresceu ouvindo histórias, lia  folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola..Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares eram chamados de "patativas" porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade.
   Filho de pequenos proprietários rurais, Patativa, nascido Antônio Gonçalves da Silva em Assaré, a 490 quilômetros de Fortaleza, inspirou músicos da velha e da nova geração e rendeu livros, biografias, estudos em universidades estrangeiras e peças de teatro. O grupo pernambucano da nova geração  


Patativa do Assaré
91 anos



Boneco representativo de Patativa do Assaré

 Como todo  sertanejo, Patativa começou a trabalhar duro na com mão de obra ainda menino, mesmo tendo perdido um olho aos 4 anos. No livro "Cante lá que eu canto cá", o poeta dizia que no sertão enfrentava a fome, a dor e a miséria, e que para "ser poeta de vera é preciso ter sofrimento".
  Patativa só passou seis meses na escola. Isso não o impediu de ser Doutor Honoris Causa de pelo menos três universidades. Não teve estudo, mas discutia com maestria a arte. Desde os 91 anos de idade com a saúde abalada por uma queda e a memória começando a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo de sua vida. Patativa morreu em 08 de julho de 2002 na cidade que lhe emprestava o nome

Cordel - Equipe 1

Num dia, o sol no raiou
E a tarde trovejou
Quem roubara o sol?
Severina para buscá-lo, se aventurou


A jornada começou
E lá encontrou
Méélou
Que sua história contou


Sua amada fora raptada
Quem fizera tal proeza?
A Pizza coitada, fora raptada
Por Baltenga, a malvada


Severina o caminho continuou
Com o amigo Méélou
E no caminho encontrou 
Jumbinha, a elefoa


Jumbinha com eles prosseguiu
Pelo caminho sombrio
Formando um trio
Que se uniu


Lá chegaram
Baltenga encontraram
E um cacto dourado
No fundo do rio acharam


Com o cacto lutaram
E assim a mataram,
Pizza salvaram
E o sol recuperaram




Camila, nº 02/ Isabela, nº 12/ Luciana, nº 19/ Luísa, nº 20/ Mylla, nº 23/ Thais, nº 26 - 7ºano E

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Renina Katz - Isabela Duck n°12 7E

Renina Katz Pedreira nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1925. É gravadora, desenhista, ilustradora e professora. Formou-se pela Escola Nacional de Belas Artes e lá realizou sua primeira exposição individual.

Mudou-se para São Paulo em 1951. Fez mestrado e doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde lecionou de 1956 a 1988.

Iniciou com a gravura em metal, depois com a xilogravura e após isso, a litogravura, que é a gravura em pedra.

Isso a levou a uma dos campos mais difíceis das artes plásticas, a aquarela.

Renina Katz participou de diversas exposições. Renina Katz também fez parte de várias bienais e teve várias coletivas no exterior como em: Nova York, Londres, Paris, Washington, Zurich, Viena, entre outros.
Ela é um dos principais nomes da aquarela e da gravura na arte brasileira contemporânea.
Uma de suas obras mais famosas é “O Vermelho e o Negro”.

Bibliografia :

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Emanoel Araújo/Thais nº26 7ºE

      Emanoel Alves de Araújo, nasceu na Bahia, no dia 15 de novembro de 1940. Escultor, desenhista, ilustrador, figurinista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo.






      Realiza sua primeira exposição individual em 1959. Na década de 1960, muda-se para Salvador e ingressa na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia - UFBA, onde estuda gravura com Henrique Oswald (1918 - 1965). Em 1972, é premiado com medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de Florença, Itália. Recebe, no ano seguinte, o prêmio de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor, da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA. 




  
Entre 1981 e 1983, instala e dirige o Museu de Arte da Bahia, em Salvador, e expõe individualmente no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp. Em 1988, é convidado a lecionar artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of New York. De 1992 a 2002, exerce o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp e é responsável pela revitalização da instituição. 





  
É, entre 1995 e 1996, membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Em 2004, é curador e diretor do Museu Afro-Brasil, aberto nesse ano, em São Paulo, com obras de sua coleção.
      Foi professor convidado de Arte da City University of New York entre 1988 e 1989. Publicou e organizou diversos livros e catálogos, entre os quais alguns estudos a respeito de arte afro-brasileira. 













Dentre eles, destacam-se A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e histórica (1988, com nova edição revista e ampliada em 2010) e os catálogos das exposições Negro de corpo e alma (2000), Negras memórias, memórias de negros (2003) e De Valentim a Valentim: A escultura brasileira – Século XVIII ao XX (2010).



fontes:http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1642&
;cd_idioma=28555
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=mais&inicio=1&cont_acao=1&cd_verbete=1642 

domingo, 21 de agosto de 2011

J. Borges - Camila B.L. nº02 / 7E

José Francisco Borges nasceu no dia 20 de dezembro de 1935 em Pernambuco, no município de Bezerros.  Começou a trabalhar com 10 anos na agricultura e já fazia colheres de pau para poder negociar nas feiras. 
Em 1964, começou a fazer xilogravuras e folhetos. Era muito bom e na década de 70 começou a ser reconhecido no país, e sua obra como atividade cultural. Depois, montou sua própria oficina, onde produziu perto de 200 cordéis e muitas xilogravuras.
Os temas de suas histórias têm a ver com todo o cotidiano e a cultura do Nordeste.
Para J. Borges (como é conhecido por todo o mundo), sua obra preferida é A chegada da prostituta no céu que foi feita em 1976.
Hoje, é conhecido como um mestre da literatura de cordel e o homem que faz xilogravuras brasileiro mais reconhecido no mundo.
Já ilustrou capas de cordéis que já foram expostas em vários países (Venezuela, Alemanha, Suíça, México e Estados Unidos) e segundo o The New York Times, é um gênio da arte popular.

domingo, 14 de agosto de 2011

Definição e Histórico da Xilogravura - Luciana, nº19/7E



Xilogravura é a técnica de gravura, na qual se usa madeira como carimbo e que pode facilitar a reprodução da imagem gravada sobre um suporte adequado.

Usamos praticamente madeira, rolo de borracha e tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo.

Provavelmente a xilogravura é de origem chinesa, e é conhecida desde o século VI. No século XVIII, duas inovações revolucionaram a xilogravura; uma delas é que Thomas Bewik teve a ideia de usar uma Madeira mais dura como carimbo e marcar os desenhos com o buril, dando maior definição ao traço. Assim, diminuiu os custos de produção de livros ilustrados.


XILOGRAVURA DA REGIÃO NORDESTE

 CANGACEIRO (MATO GROSSENSE)