Antigamente quem dançava o folguedo?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Di Cavalcanti - Thais n°26/7e



      Thais Patrão Ogoshi nº 26 – 7E


 Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro. Fez caricaturas para revista. Em 1917 transfere-se para São Paulo e ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Fez ilustrações e começou a pintar. Ele torna-se amigo de Mário e Oswald de Andrade. Casa-se com Maria Em 1921, filha de um primo-irmão de seu pai. Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, cria para essa ocasião as peças promocionais do evento: catálogo e programa. Viaja pela primeira vez à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdan e Paris. Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.
Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista. Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. Publica o álbum A Realidade Brasileira, série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no salão “O Século” quando retorna é preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia. Libertado por amigos, seguem para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.
Retorna ao Brasil com a iminência da Segunda Guerra, fixando-se em São Paulo. Passa a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viaja para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas. Em 1946 retorna à Paris em busca dos quadros desaparecidos, nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustra livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. 
É convidado e participa da 1ª Bienal de São Paulo, 1951. Faz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passa a ser sua companheira. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Definição de Modernismo - Isabela Arraes n°12 7E


O que é o modernismo ? O modernismo é o conjunto de estilos e movimentos culturais que passaram pelas artes e o design na primeira metade do século XX. Ele é um conjunto de movimentos artísticos que procurava romper o ligamento com a arte tradicional.
O movimento modernista baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes na vida cotidiana tornavam-se ultrapassadas, e que seria melhor criar uma nova cultura.
O modernismo no Brasil tem como marco simbólico a Semana de Arte Moderna realizada em São Paulo, no ano de 1922. Ela retrata um novo ponto de vista estético. A independência cultural do país faz do modernismo sinônimo de "estilo novo".
 Alguns grandes artistas do modernismo são : Tarsila do Amaral, Cândido Portinari,Villa Lobos...dentre outros. 
 









                                          Heitor Villa Lobos
Abaporu - Tarsila do Amaral

Bibliografia :
Dicionário Escolar Da Língua Portuguesa, Compania Editora Nacional 

Histórico-modernismo do Brasil Mylla Cheng n°23

Modernismo do Brasil

 O modernismo do Brasil foi o movimento cultural que refletiu sobre as cenas artísticas e na sociedade brasileira no século XX.Comparado com os modernismo dos outros países o modernismo do Brasil foi bem mais lento.


O modernismo do Brasil se fez com a assimilação de tendências culturais e artísticas.A "Semana da Arte Moderna" é considerada como ponto de partida do modernismo do Brasil.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Villa-Lobos----- Luísa n°20 7E


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Exposição"Música no Masp".

Heitor Villa-Lobos nasceu no dia 5 de Março de 1887 no Rio De Janeiro.
Villa-Lobos tornou-se conhecido como um revolucionário . As viagens que fez influenciou suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Miudinho", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras" (nas quais inclui-se o famoso "Trenzinho Caipira") e "O Canto do Uirapuru".

Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas.
Entre os anos de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais e as cantigas de roda. Isso resultou em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas.

Em 1915, Villa-Lobos realizou o primeiro concerto com suas composições. A crítica considerava seus concertos modernos demais. Mas à medida que se apresentava no Rio e São Paulo, ganhava confiança dos críticos.

Em 1919,  aceitou participar dos três espetáculos no Teatro Municipal de São Paulo.
Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos .  Villa-Lobos foi apresentado e suas apresentações fizeram sucesso.

Retornou ao Brasil em final de 1924. Em 1927, voltou à Paris com sua esposa Lucília Guimarães, para fazer novos concertos .
Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com 12 mil vozes. Depois de dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical.
Villa-Lobos apresentou seu plano educacional, em 1936, em Praga . Escreveu à sua esposa Lucíliaque queria a separação, pois estava apaixonado por Arminda Neves de Almeida, que se tornou sua companhia.De volta ao Brasil, regeu a ópera "Colombo" .

Heitor Villa-Lobos
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Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram enviados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros. Eles apresentaram e gravaram a coletânea de discos.

Em 1944, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde recebeu homenagens. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas"para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel.

Praticamente morando nos Estados Unidos entre os anos de 1957 e 1959 Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Com a saúde abalada, foi internado e faleceu em novembro de 1959.

Fonte:

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mário de Andrade - Camila B. Luiz n°02

Mário Raul de Moraes Andrade nasceu em São Paulo, 9 de Outubro, 1893 e morreu também em São Paulo, 25 de Fevereiro 1945.
Mário de Andrade foi um poeta, romancista, crítico de arte, musico, professor em uma universidade, fotógrafo e mais.
Mário foi professor de piano. Quando queria ser um grande pianista seu irmão morreu. Com isso, ficou muito triste e começou a ter tremor nas mãos, então continuou sendo apenas professor.
Na adolescência gostava de artes plásticas, mas depois se interessou pelo modernismo.
Anita Malfatti fez uma exposição e Mário de Andrade foi visitá-la muitas vezes. Lá, ele conheceu e se tornou amigo dela, de Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Ribeiro Couto, Di Cavalcanti e eles, juntos com Mário, começaram a preparar a Semana de Arte Moderna (que foi o grande marco de início para o modernismo no Brasil).
Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Portinari que eram pintores modernos, também eram amigos de Mário e o retrataram em quadros. 
Curiosidades:
  • 
    Mário de Andrade
    
    O primeiro quadro que Mário comprou era do pintor Torquato Bassi.
  • 
    Mário de Andrade tinha muito respeito pela cultura alemã e fez aula de alemão.
  • Mário de Andrade deu o nome de sua máquina de escrever de Manuela em consideração ao poeta Manuel Bandeira, que era muito amigo seu.
  • Seu primeiro livro foi “Há uma gota de sangue em cada poema”, que foi publicado em junho de 1917.

Fontes:

Livro "O Mário que não é de Andrade", Luciana Sandroni, Companhia das Letrinhas




quarta-feira, 11 de maio de 2011

Biografia de Cândido Portinari

Cândido Portinari (filho de italianos) nasceu na cidade de Brodowski (interior do estado de São Paulo), em 29 de dezembro de 1903. Portinari não teve uma educação escolar muito boa, porém desde criança se interessava pela pintura. Aos 14 anos, ele teve seu primeiro trabalho como artista plástico.
     Aos 15 anos, ele resolveu estudar na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, e finalizou seus estudos na Espanha, França e Itália. 
Já aos 20 anos, Portinari começa a se interessar pelo Modernismo, que naquela época era considerada marginal.
    Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida.
     No final da década de 40 Portinari se filia ao PCB e concorre ao Senado em 1947, mas perde por uma pequena diferença de votos. Inconformado com a derrota, Portinari se muda com a família para o Uruguai.
     Na primeira Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari em uma sala particular. Mas na década de 50, Portinari declarou diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari teve uma grave intoxicação pela substância presente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições.
     Em 1960 nasceu sua neta Denise, que passou a ocupar boa parte de seu tempo. Pintou muitos quadros com o retrato dela. No ano seguinte escreveu um ensaio de oração para a neta.
     Em 1962, Portinari morre intoxicado pela tinta que utilizava ao fazer suas pinturas.
A pinturas mais famosas de Portinari são: 
AUTO-RETRATO

CAFÉ

MEIO-AMBIENTE


Luciana Yoshioka, nº19/7E
FONTES: